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Bolsa de Nova Iorque negoceia em alta com acordo entre a China e os EUA

A bolsa em Nova Iorque está hoje a negociar positiva, animada pelo facto de a China ter concordado com os Estados Unidos em reduzir “progressivamente” as taxas alfandegárias adicionais sobre bens importados.

Pelas 14:51 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones Industrial subia 0,68 por cento para 27.679,81 pontos, enquanto o Standard & Poor’s avançava 0,46 por cento para 3.090,83 pontos.

O tecnológico Nasdaq, por sua vez, recuperava 0,67 por cento para 8.466,89 pontos.

Wall Street está a reagir em alta depois de a China ter concordado com os Estados Unidos em reduzir “progressivamente” as taxas alfandegárias adicionais sobre bens importados, à medida que os dois países avançarem nas negociações por um acordo comercial.

O porta-voz do ministério do Comércio chinês, Gao Feng, disse que “os principais negociadores dos dois países (…) concordaram em reduzir gradualmente as taxas adicionais, à medida que houver progressos na negociação por um acordo final”.

A anulação parcial das taxas é uma condição para a realização de um acordo definitivo, esclareceu Gao.

O porta-voz garantiu que os responsáveis pelas negociações da China e dos Estados Unidos chegaram a um “consenso” após conversas “extensas, construtivas e sérias”, ao longo das últimas semanas.

Em 26 de outubro, o Governo chinês confirmou o progresso das negociações por um acordo parcial e assegurou que as consultas técnicas sobre o texto já tinham sido concluídas.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu o pacto como uma “primeira fase” num processo que pode ser partido em até três etapas e suspendeu os seus planos de aumentar as taxas sobre várias importações oriundas do país asiático.

A China comprometeu-se a aumentar as compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos para um valor entre 40.000 e 50.000 milhões de dólares.

Nenhum dos países publicou detalhes sobre o acordo até agora, mas Trump disse que inclui várias medidas para evitar desvalorizações da moeda chinesa e proteger a propriedade intelectual de empresas norte-americanas, embora não aborde a transferência forçada de tecnologia na China, uma questão que discutirá “na segunda fase”.

O acordo também não envolve a interdição à venda de tecnologia norte-americana ao grupo chinês de telecomunicações Huawei.

Os governos dos dois países impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de euros de bens importados um do outro, numa guerra comercial que começou no verão do ano passado.

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