Álvaro Parente não teve sorte na prova final do campeonato Blancpain Endurance Series, em Nurburgring. O piloto português – que mais uma vez partilhou o McLaren MP4-12C n.º 98 com os franceses Alex Prémat e Gregoire Demoustier – foi duas vezes abalroado por adversários.

Depois de arrancar da 12.ª posiçao da grelha de partida, Parente tinha por missão procurar recuperar lugares numa corrida que se iniciou atrás do ‘safety car’ devido ao mau tempo. Quando a corrida foi retomada tudo se complicou para o piloto portuense.

“Acabámos por ver a nossa prova condicionada logo no início. A pista estava muito difícil e quando começámos a corrida um carro fez um pião. Eu desviei-e pela esquerda e quando já tinha o carro direito sofri um impacto do lado esquerdo, dado por um Audi, que me partiu a suspensão dianteira esquerda. Sabíamos que a possibilidade de conseguirmos um bom resultado se tinha esfumado”, conta Álvaro Parente,

A ART Grand Prix conseguiu recuperar o carro, mas o piloto português voltou a ser vítima de um novo toque. O que sentenciou o abandono da equipa. “Quando tentava ganhar uma posição, o piloto que tentava ultrapassar reagiu como se eu não estivesse ao lado dele e o impácto foi inevitável, assim como o abandono”, explica.

“Foi um final dececionante para uma temporada que teve um início muito prometedor com a vitória de Monza. Foi pena, porque penso que poderíamos alcançar um bom resultado sem todas estas contrariedades”, conclui Álvaro Parente.