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Bispo pede à troika que “deixe os portugueses respirar” e que trave austeridade

manuel clementeManuel Clemente, bispo do Porto, entende que a austeridade está a “apertar de mais os portugueses”. A Igreja Católica convida o Governo a explicar as medidas de austeridade e Manuel Clemente, que é vice-presidente da CEP, reuniu as ideias que transmitiria à troika: “Precisamos de respirar”.

O bispo do Porto analisou as políticas de austeridade impostas pela troika e aplicadas pelo Governo. Manuel Clemente, que acumula o cargo de vice-líder da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), teme que os limites dessa austeridade tenham sido ultrapassados.

Em Assembleia Plenária, que decorreu em Fátima, o bispo pediu que “não apertem de mais”, uma vez que a situação do país está difícil, mas a verdadeira consequência destas políticas ainda não é conhecida “Nós precisamos de respirar”, salientou o vice-presidente da CEP, em declarações citadas pela agência Lusa.

O bispo do Porto elogiou os portugueses, salientou a história de dificuldades e sustentou que, desde que os limites da austeridade não impeçam a ‘sobrevivência’, os portugueses estarão prontos para dar uma resposta.

Manuel Clemente diria à troika que “somos um povo muito capaz de responder aos desafios, que temos mil anos quase de trabalho, de comprovação de isso mesmo e que se formos mobilizados e esclarecidos, nós respondemos”. A Assembleia Plenária terminou hoje e aflorou, inevitavelmente, o cenário social em Portugal.

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