A opção clínica foi inovadora: os médicos do University College London Hospital optaram por forçar o arrefecimento da temperatural corporal do bebé, ‘congelando-o’ ao longo de quatro dias através de um cobertor com gel térmico. A temperatura desceu dos 37 para os 33,3 graus.
Ao quarto dia de tratamento, o coração do bebé, que tinha sido sedado para não se mexer, foi sujeito, por cinco vezes, à reanimação por desfibrilhador, passando a bater de forma regular. O passo seguinte foi o reaquecimento do corpo, que teve de ser realizado de forma gradual, fazendo subir meio grau de temperatura a cada 12 horas.
Edward, cuja disfunção fora diagnosticada ainda na gravidez e que teve de ser prematuro (nasceu por cesariana) porque não reagia à medicação tomada pela mãe, recebeu alta passado um mês. Agora, é um bebé saudável, com seis meses de idade.
