Condenada à morte, Suzanne Basso foi executada, cumprindo-se uma pena determinada em 1998. A 14.ª mulher condenada à morte nos EUA recebeu a injeção letal, adormeceu, ressonou e morreu. O relato da execução é feito por uma jornalista da Associated Press, que pôde assistir ao desconcertante cumprimento da pena.
A 14.ª mulher condenada a pena de morte, nos Estados Unidos, desde 1976, foi executada ontem, em Huntsville, sendo declarada morta às 18h26 (horário local). Durante 11 minutos, a reclusa Suzanne Basso prescindiu de fazer uma declaração final, chorou, recebeu a injeção letal, adormeceu, ressonou e só então o seu coração deixou de bater.
Suzanne Basso, de 59 anos, fora condenada em 1998, provado o homicídio de uma pessoa com deficiência mental. Louis Musso, de 59 anos, viajou para o Texas, depois de ter sido persuadido a casar com Suzanne.
A mulher torturou e assassinou Musso, com o objetivo de ficar com os bens da vítima e com dinheiro do seguro de vida. Agiu com mais cúmplices, mas foi a única a receber a pena capital.
O advogado de defesa tentou alegar que sofria de problemas mentais, mas o tribunal manteve-se firme e não recuou na sentença.
Com a execução desta norte-americana, sobe para 14 o número de mulheres sentenciadas à pena de morte nos EUA, desde 1976, ano em que foi retomada a pena capital.
Nos Estados Unidos, não é comum uma mulher ser executada. Do total de reclusos que estão no corredor da morte, apenas 2,1 por cento são mulheres, segundo informação do Centro de Informação da Pena de Morte.
