Ao fim de várias semanas, as autoridades da Malásia responderam às exigências dos familiares dos desaparecidos do voo MH370. Em conjunto com uma empresa britânica, o Governo divulgou os dados recolhidos por satélite antes do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines.
Desde 8 de março, o dia em que um avião da Malaysia Airlines desapareceu dos radares, que os familiares das 239 pessoas que seguiam a bordo exigiam o acesso a toda a informação.
As buscas pelo aparelho que cumpria o voo MH370 continuam a não ser bem sucedidas, mas a Malásia respondeu, finalmente, às exigências dos familiares.
Na manhã de hoje, o Departamento de Aviação Civil divulgou, em conjunto com uma empresa britânica especializada em satélites e comunicações, a Inmarsat, os últimos dados técnicos recolhidos, por satélite, do Boeing 777 que permanece desaparecido.
De acordo com o comunicado emitido pelo mesmo departamento, as informações constantes neste documento de 47 páginas foram fundamentais para os peritos definirem a zona mais provável onde o avião terá ficado sem combustível, despenhando-se no sul do oceano Índico.
O mesmo documento, salienta a nota, serve para cumprir a promessa de total transparência sobre o caso, renovada no passado dia 19 pelo Ministério dos Transportes.
O Governo da Malásia tem sido constantemente criticado, sobretudo pela China (país de onde era a maioria dos passageiros), pela opacidade na gestão da informação e pela demora na organização das operações de busca.
O avião da Malaysia Airlines partiu de Kuala Lumpur (Malásia), na madrugada de 8 de março, rumo a Pequim (China), onde deveria ter aterrado cerca de seis horas depois, cumprindo o voo MH370.