Um grupo de estudantes encontrou em Arica, no Chile, uma múmia com 7000 anos. A descoberta foi feita “por acaso”, como admitiu um dos professores envolvidos na visita de estudo. É mais um achado arqueológico a ser revelado após o terramoto de abril.
Um grupo de dez estudantes da Academia de Arqueologia da Escola E-26 América descobriu, durante uma visita de estudo ao Morro de Arica, no norte do Chile, uma múmia com 7000 anos.
Hans Neira, um dos professores envolvidos na atividade, admitiu ao jornal La Tercera que a descoberta foi feita “por acaso”: quando estavam a fazer escavações, um dos alunos detetou “uma forma estranha” por baixo de uma camada de excrementos de cão.
Essa forma veio a revelar-se ser um esqueleto completo com 7000 anos de idade, pertencente à cultura Chinchorro, um povo de pescadores que viveu na costa junto ao deserto de Atacama entre 7020 e 1500 antes de Cristo.
A múmia é mais um dos achados arqueológicos a ser revelado após o terramoto de abril. Alguns especialistas sustentam que o sismo foi responsável por muitas das ‘revelações’ encontradas nas últimas semanas.
“Descobrir estes resto foi o culminar de uma jornada perfeita, mas também um alerta de que este local deve ser preservado pelo que representa. Aqui teve lugar um grande cemitério pré-colonial que se foi prolongando para sul”, salientou o professor.
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