Foi rubricado um protocolo entre os ministérios da Saúde e da Administração Interna, que consiste em encaminhar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) agentes da PSP e da GNR que estejam em risco. No ano passado, 12 agentes colocaram termo à vida.

O protocolo foi assinado nesta sexta-feira, pelos ministros Adalberto Campos Fernandes, que tem a pasta da Saúde, e Constança Urbano de Sousa, responsável pela Administração Interna.

Nesta sexta-feira, foi assinado o Plano de Prevenção do Suicídio nas Forças de Segurança 2016/2020, entre os ministérios da tutela, que tem como objetivo prevenir o suicídio nas forças de segurança, que vitimou 12 agentes, em 2015 (sete da PSP e cinco da GNR).

O projeto passa pela crianção de um método de referenciação de polícias em situação de risco, para que possam ser encaminhados para o SNS, onde receberão apoio psiquiátrico e mental.

Além do Governo, este plano integra entidades como a Direção-Geral de Saúde e as forças de segurança em causa: Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública.

Recorde-se que o executivo liderado por Pedro Passos Coelho tinha criado, em novembro do ano passado, um grupo de trabalho que tinha como missão fazer um levantamento sobre esta temática e verificar a eficácia do plano de prevenção do suicídio nas forças de segurança.

Além dos sete agentes da PSP, colocaram termo à vida outros sete militares da GNR.