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E se as crianças aprendessem programação e a montar computadores?

E se, em vez de aprenderem conhecimentos que nunca vão aplicar, as crianças tivessem aulas de programação, no ensino básico? E se lhes ensinassem o que o futuro lhes reserva? E se aprendessem a montar computadores e robôs, ou a criar videojogos por exemplo? Veja a reportagem.

É um contrassenso dos programas curriculares: tentam preparar as crianças para o futuro, esquecendo que elas estão a aprender a lidar com ferramentas (ou conhecimentos) que passarão à história, quando elas forem adultas.

A tecnologia é o futuro. E mesmo que não venham a ser programadores ou técnicos de informática, os alunos do ensino básico terão muito mais a ganhar se se familiarizarem com estas ferramentas e se, sobretudo, lidarem com técnicos que têm uma noção essencial: nesta área, aprofundar conhecimentos de forma constante é obrigatório.

Os livros fornecem-nos ferramentas que são úteis, está provado que quem lê mais tem maior probabilidade de ser bem sucedido em termos profissionais. E ler um livro em bem mais agradável do que mergulhar em códigos de programação.

E certo é que a Matemática não pode ser colocada em plano secundário só porque existe uma calculadora. A História é essencial, porque sem noção do passado não se entende o futuro. Não é só para os futuros músicos que as aulas de Música são importantes.

Mas antecipar o futuro permitiria preparar melhor os alunos, em vez de os obrigar a ser mestres noutras disciplinas que um dia deixarão de fazer sentido.

Lembra-se das aulas de Práticas Administrativas, em que aprendia a preencher impressos que hoje já nem existem?

Veja o vídeo.

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