Com a morte de Alexander Imich, em junho, o japonês Sakari Momoi passou a ser o homem mais velho do mundo, de acordo com o Guinness. Aos 111 anos, lê poesia chinesa, pratica caligrafia e prepara-se para viver no mínimo “mais dois anos”.
Sakari Momoi, de 111 anos, passou a ser o homem mais velho do mundo em junho, quando faleceu Alexander Imich, o norte-americano de 111 anos que detinha o título.
O reconhecimento foi feito pelo livro de recordes do Guinness, que foi à casa de repouso onde Momoi vive, em Tóquio, no Japão, para entregar o certificado.
O japonês, um entre os mais de 54 mil centenários do país, nasceu a 5 de fevereiro de 1903, na província de Fukushima.
Depois de uma carreira como professor, na região de onde é natural, mudou-se para Saitama depois da II Guerra Mundial. Lá, foi reitor de uma universidade até se reformar.
Tem cinco filhos e, apesar dos 111 anos de idade, continua a ler com regularidade, gostando sobretudo de poesia chinesa. Também pratica caligrafia, mantendo a firmeza dos traços.
Ao receber o certificado de homem mais velho do mundo, Momoi garantiu estar preparado para, no mínimo, viver “mais dois anos”.
De acordo com os funcionários da casa de repouso, o japonês mantém um apetite saudável e deita-se sempre cedo.
Refira-se que é também japonesa a mulher mais velha do mundo: Misao Okawa, de 116 anos. Apesar de ser um dos países mais envelhecidos, apresenta a maior taxa de esperança de vida, segundo a Associated Press.
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