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Borges acha que ter Gaspar como ministro das Finanças “é uma sorte para Portugal”

antonio borges“É uma sorte enorme” para Portugal ter Vítor Gaspar como ministro das Finanças, sublinhou à TSF António Borges. O consultor do Governo para as privatizações, que apelidara os empresários de “ignorantes”, salienta que Gaspar “é muito bom” e não deve ser substituído, até porque “não se muda de timoneiro a meio da tempestade”.

Em declarações à TSF, António Borges elogiou, nesta quarta-feira, a capacidade de Vítor Gaspar, um elemento considerado fundamental para Portugal, numa altura decisiva.

“O papel do ministro das Finanças é crucial, neste momento. E temos a enorme sorte de contar com o professor Vítor Gaspar”, disse António Borges, atual consultor do Governo para as privatizações, que há dias chamou “ignorantes” aos empresários portugueses que não foram capazes de perceber o alcance da Taxa Social Única – medida que Vítor Gaspar defendia, mas que acabou por sair da proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano.

Vítor Gaspar “é muito bom”, acrescentou António Borges, que naturalmente não vê com bons olhos uma eventual substituição do ministro das Finanças, sobretudo nesta altura, em que Portugal enfrenta um processo de ajustamento difícil. “Não se muda de timoneiro a meio da tempestade”, referiu, em declarações à TSF.

António Borges comentou ainda a postura do Presidente da República neste momento de agitação social, com manifestações contra o Governo. Para o consultor do executivo, Cavaco Silva está num difícil papel, por ter de ser “solidário com todos os portugueses que atravessam uma fase complicada”, ao mesmo tempo que “tem de apoiar o Governo no caminho doloroso de colocar Portugal nos carris”.

Estas declarações surgem num momento de tensão política no seio da coligação, com Vítor Gaspar no centro da divergência.

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