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André Ventura quebra protocolo e vai de t-shirt do Zero para o plenário

Deputado do Chega vestiu uma camisola do Movimento Zero, tal como a grande maioria dos elementos da GNR e da PSP que aderiram à manifestação desta quinta-feira. “Dizem que não se deve fazer, que nunca aconteceu no Parlamento. Não faz mal, nós somos diferentes. Foi para isso que viemos”, justificou Ventura.

Cerca de três mil polícias e militares da GNR manifestaram-se nesta quinta-feira, desde o Marquês de Pombal, em Lisboa, onde iniciaram um cortejo de protesto até ao parlamento.

Os manifestantes que encabeçam o cortejo, onde se encontravam vários sindicalistas das estruturas que marcaram a manifestação, agarravam a tarja gigante e preparavam-se para começar o cortejo até ao parlamento

Também se via uma faixa verde, amarela e vermelha com a inscrição Movimento Zero, um movimento social inorgânico criado em maio deste ano por elementos da PSP e da GNR que, segundo a sua página no Facebook, luta pela “valorização, dignidade e respeito” das forças de segurança.

André Ventura quis transportar a voz deste movimento para o interior da Assembleia da República. E fê-lo quebrando o protocolo.

“Dizem que não se deve fazer, que nunca aconteceu no Parlamento. Não faz mal, nós somos diferentes. Foi para isso que viemos. Hoje, no Plenário da Assembleia da República, será com a t-shirt do Movimento Zero”, escreveu o deputado do Chega, nas redes sociais, onde divulgou uma imagem da iniciativa.

Os autocarros continuavam a chegar ao ponto de encontro do protesto e, segundo fonte da organização, da zona norte do país vieram pelo menos 20.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

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