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Amigos da Síria reúnem em Paris lamentando as ausências de China e Rússia

siriaOs Amigos da Síria, grupo que reúne agora mais de 100 países, debatem hoje em Paris o futuro para um país sem a liderança de Bashar al-Assad. O problema é que China e Rússia, países com assento no Conselho de Segurança, declinaram participar no encontro.

Os Amigos da Síria reúnem hoje em Paris, França, para debater o futuro do país assim que o regime de Bashar al-Assad seja deposto. O objetivo é implementar o plano de pacificação delineado por Kofi Annan, que tem mediado os encontros entre a ONU e o Governo sírio, plano esse que proíbe qualquer governante do atual regime de ocupar qualquer cargo no futuro Executivo.

São mais de 100 as delegações presentes na reunião de hoje, mas há duas ausências que podem condicionar qualquer estratégia. China e Rússia, dois países com assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, já deram o aval ao plano de Kofi Annan, mas continuam a rejeitar qualquer medida contra o regime de Bashar al-Assad.

Enquanto a guerra civil continua a devastar a Síria, a comunidade internacional debate a aplicação de sanções. Alguns países têm adotado medidas pontuais, mas um grupo liderado pelos EUA pretende que as nações do Médio Oriente apliquem restrições comerciais, de forma a que o Governo de Bashar al-Assad tenha cada vez menos apoio na região.

O bloqueio económico é a medida mais ‘leve’, pois a França já equaciona uma solução militar. Ao abrigo da Carta das Nações Unidas, o Presidente François Hollande recorreu à figura de “ameaça à paz e segurança mundiais” para justificar a “necessidade humana e política” de colocar um final na guerra civil síria.

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