Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República, quer Amadeu Guerra na direção do DCIAP. O sucessor de Cândida Almeida irá encontrar vários processos com forte carga política para concluir, como Freeport (envolvendo figuras do PS), Portucale (CDS) e BPN (PSD), entre outros.
Amadeu Guerra, procurador-geral adjunto, é o escolhido de Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República, para substituir Cândida Almeida à frente do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Caso seja validado na reunião de hoje do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP, presidido por Joana Vidal), o juiz de 58 anos irá tomar conta de um DCIAP carregado de processos com forte conotação política.
Entre as várias e complicadas investigações e processos de criminalidade económica e financeira, entre os casos mais políticos constam os processos ligados ao Banco Português de Negócios (envolvendo quadros do PSD), Freeport (do PS) e Portucale (CDS). Mas há mais casos polémicos, como o Monte Branco, a Operação Furação e o negócio dos submarinos.