Motores

Álvaro Parente ‘às portas’ do top dez nas 24 Horas de Spa

Foi uma prova bastante complicada aquela que Álvaro Parente conheceu na 70ª edição das 24 Horas de Spa-Francorchamps, conseguindo mesmo assim terminar a prova no 11º posto.

O piloto português, que dividiu a condução do Mercedes AMG # 43 da Strakka Racing com os alemães Max Gotz e Max Buhk, esperava que a corrida fosse tudo menos fácil, devido à qualificação que fez a equipa largar do final da primeira metade do pelotão.

Mas depois de um começo de prova e recuperar por parte de Buhk, foi possível ao Mercedes negro e verde se ir aproximando do top dez, sendo que a extensão da corrida propiciava essa mesma recuperação. A concorrência de excelente nível não facilitou em nada, especialmente a protagonizada pelo Ferrari 488 GT3 da SMP Racing, que acabou por não permitir que Álvaro e os seus companheiros de equipa concluíssem a corrida entre os dez primeiros.

No final o piloto do piloto do Porto exprimia aquilo que se passara: “Demos o máximo. Foi uma corrida difícil, com um ritmo muito elevado que nos obrigou a rodar sempre nos limites da capacidade do carro. Tivemos algumas dificuldades com o seu comportamento, o que não nos ajudou a ir mais além. Foi o possível numa prova onde nem a chuva apareceu para nos ajudar”.

“Tivemos alguns azares este fim-de-semana, sobretudo durante a qualificação, o que foi determinante para a corrida. No entanto, terminar uma prova desta duração é sempre positivo. Recuperámos bastante e isso demonstra que ao longo do evento fomos realizando as opções correctas. É evidente que quando aqui chegámos os nossos objectivos eram mais arrojados, mas tendo em conta o que aconteceu, um décimo primeiro lugar acaba por ser positivo”, sublinhou ainda Álvaro Parente.

Menos feliz foi Rui Águas, que depois de largar da 51ª posição com o Mercedes AMG GT3 #5 da Black Falcon – que partilgou com Saud Al Faisal, Kriton Lendounis e Tom Onslow-Cole – se viu envolvido num toque logo no começo da prova que o obrigou a passar pelas boxes e perder ainda muitas posições. O piloto algarvio e os seus companheiros viriam a encetar uma recuperação, que os levou até ao 31º posto e sexto da categoria Pro-Am.

A corrida acabou dominada pela BMW, que logrou uma ‘dobradinha’, com a vitória a ir para Tom Blomqvist, Philip Enge e Christian Krognes no M6 GT3 # 34 da Walkenhorst Motorspor, diante de Nicky Catsburg, Jens Klingmann e Alexander Sims no M6 GT3 # 99 da Rowe Racing. A fechar o pódio terminaram Kelvin Van der Linde, Sheldon Van der Linde e Jeffrey Schmidt no Audi R8 LMS # 29 da Land-Motorsport.

Quanto ao regressado Riccardo Patrese, o ex-piloto de Fórmula 1 deu o seu melhor, mas acabou por concluir a prova apenas no 32º posto e quinto da categoria Pro-Am no Honda NSX GT3 do Team Castrol Honda que dividiu com Loic Depailler, Esteban Guerrieri e Bertrand Baguette.

Em destaque

Subir