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Afluência às urnas na Madeira era de 20,97% até às12:00

A afluência dos eleitores às urnas nas eleições legislativas regionais da Madeira era de 20,97 por cento até às 12:00, de acordo com a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI).

Nas eleições de 2015 – em que os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – a taxa de participação era de 17,21 por cento à mesma hora.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Tiago Machado, adiantou à agência Lusa que as eleições estão a decorrer “normalmente”, registando-se apenas durante a manhã “várias queixas” de cidadãos de que os ‘outdors’ da campanha eleitoral permanecem vísiveis junto aos locais de voto, numa violação do artigo 92.º da lei eleitoral da Assembleia da República, que proíbe qualquer propaganda dentro das assembleias de voto e fora delas até à distância de 500 metros.

Mais de 257 mil eleitores podem votar hoje nas eleições da Madeira, das quais sairão uma nova composição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e o novo Governo Regional.

Segundo dados publicados no ‘site’ da Secretaria-Geral do Ministério Administração Interna, no total, estão registados 257.758 eleitores, dos quais 252.606 na ilha da Madeira e 5.152 na ilha do Porto Santo.

Relativamente a 2015, quando se realizaram as últimas regionais na Madeira, estão inscritos mais 526 eleitores.

As mesas de voto estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00.

Nestas eleições concorrem 16 partidos e uma coligação, que disputam os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas eleições regionais de 29 de março de 2015, quando se registou uma abstenção recorde de 50,42 por cento, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira – por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares (44,36 por cento dos votos).

Em 2015, a segunda força política foi o CDS-PP, com 13,71 por cento e sete mandatos, seguida pela coligação Mudança, que juntou PS, PTP, PAN e MTP, com 11,43 por cento e seis mandatos.

O JPP alcançou 10,28 por cento, elegendo cinco deputados, enquanto a CDU ficou com 5,54 por cento e dois mandatos, à frente do BE, com 3,8 por cento dos votos e também dois mandatos.

Os 2,7 por cento conquistados pela Nova Democracia permitiram a eleição de um deputado.

PCTP/MRPP (1,68 por cento), MAS (1,34 por cento), PNR (0,82 por cento) e Plataforma Cidadãos, que juntou PPM e PDA (0,71 por cento), não conseguiram eleger representantes.

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