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Acusada de afogar filha de 18 meses declara-se inocente num tribunal de Oslo

yasmin ammazyasmin ammazMulher acusada de afogar a filha de 18 meses declarou-se inocente, num tribunal de Oslo, na Noruega. A norueguesa Yasmin Chaudhry, de 28 anos, terá afogado a filha de um ano e meio enquanto recebia instruções do amante britânico, através do MSN. Também o Ammaz Omer Qureshi, alegadamente o mandante do crime, se declarou inocente.

Confrontada com os factos que a levaram ao banco dos réus, Yasmin declarou-se inocente, ontem, na primeira sessão do julgamento, que a pode conduzir a uma pena de 21 anos de prisão.

Na origem do crime terá estado o facto de a criança ter interrompido um diálogo que o casal mantinha pela Internet, através de um vídeo.

Yasmin Chaudhry, norueguesa de 28 anos, terá recebido ordens do seu companheiro para matar a filha nascida de uma relação anterior à que esta norueguesa mantinha com Ammaz Omer Qureshi, de 35 anos.

Também o Ammaz Omer Qureshi, alegadamente o mandante do crime, se declarou inocente. No entanto, a acusação tem provas de que os dois, às 3h00 do dia 3 de outubro de 2010, mantinham uma conversa no MSN, por vídeo.

A té que a menina os interrompeu, provocando a irritação da mãe. O casal combinou matá-la, sendo que a mãe terá afogado a menina de 18 meses recorrendo a um balde de água. Em Londres, Ammaz Omer Qureshi dava as instruções.

Depois de ver a filha perder a consciência, a mãe terá simulado que o crime resultou de um acidente. Só no dia seguinte a bebé viria a morrer.

Algumas testemunhas deram conta de que a menina era vítima de maus-tratos e que a mãe usava violência física na educação da menor. Terá ainda sido alvo de tortura, dormindo no chão quando se apresentava mais agitada, durante a noite.

O julgamento começou ontem na Noruega, sendo que a mãe enfrenta uma moldura penal que pode chegar aos 21 anos de prisão pelo crime de homicídio, acrescidos de seis meses de prisão pelo crime de maus-tratos. O amante enfrenta uma pena de prisão menor, já que responde por cumplicidade nesta morte.

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