Economia

A Vida é Bela, a empresa não: Falência deixa cerca de 1500 credores sem “um só cêntimo”

a vida e belaA Vida é Bela faliu. O advogado da empresa, Alfredo Lenos Damião, reconhece que “não há outro caminho para a liquidação”. Cerca de 1500 credores não vão recuperar “um só cêntimo” dos cerca de 13 milhões de euros que a operadora ficou a dever.

A Vida é Bela, empresa que operava na área do turismo (proporcionando experiências através de ‘vocheurs’), vai mesmo falir. O advogado Alfredo Lenos Damião revelou ao Jornal de Negócios que o principal credor, o BES, reprovou o processo especial de revitalização (PER), condenando a empresa à liquidação.

A dívida ascendia aos 13 milhões de euros, com a grande maioria dos cerca de 1500 credores a serem antigos clientes que compraram as caixas com os ‘vocheurs’. “Não há lugar à recuperação de um só cêntimo”, adiantou o mesmo advogado: “vai para liquidação, não há outro caminho. Como não há ativos, os credores não vão receber nada. A dívida foi toda ao ar”.

É o fim para a experiência de uma operadora que, no melhor ano (2011), faturou 46 milhões de euros só no mercado ibérico. A queda abrupta das vendas em 2012 forçou a suspensão da atividade, no final do ano, e a ida do principal responsável, António Quina, para o Brasil.

Em destaque

Subir