Motociclismo

A triste despedida de Paulo Gonçalves

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Não era assim que Paulo Gonçalves queria despedir-se deste 38.º Rali Dakar. Nesta 11.ª etapa, duas quedas bastaram para que finalmente fosse obrigado a claudicar.

O piloto português da Honda nem se lembra que chegou pelo seu pé junto da equipa médica que o socorreu e o levou para o hospital.

Pudera, no processo ‘Speedy’ perdera a consciência, que só recuperou mais tarde, para perceber que para si a prova tinha terminado “da pior maneira”. Ele que tem o ‘triste fado’ de não terminar as edições pares do Dakar.

O facto de ter chegado pelo seu pé até à equipa médica revela também a determinação de Paulo Gonçalves em continuar a lutar, mesmo sabendo que já tinha sobre si uma penalização que o afastara da discussão das posições do pódio.

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“Ao que parece tive uma queda forte”, afirmou o piloto de Esposende já recuperado do acidente mas com fortes dores de cabeça, consequência do traumatismo craniano que lhe foi diagnosticado no hospital.

“A verdade é que não me recordo do que se passou. Disseram-me apenas que consegui ir de moto até a uma zona onde estava público e uma ambulância. É um Dakar que para mim termina da pior maneira”, referiu também o desiludido ‘Speedy’.

“Lamento por mim e pela equipa o que aconteceu, pois acho que merecíamos muito mais. Mas as prova são assim. Agora é preciso seguir em frente e estou certo de que brevemente voltarei a competir”, rematou Paulo Gonçalves

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