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A mulher portuguesa está cada vez mais ativa no e-commerce

computador A mulher portuguesa está mais tecnológica, representando mais de 30 por cento do total dos e-consumidores. As pesquisas efetuadas pelo público feminino nos primeiros meses do ano cresceram de forma muito significativa.

Elas estão mais ocupadas, têm menos tempo e estão hiperconetadas à Internet. Utilizam mais dispositivos móveis para efetuarem compras, evitando desta forma desperdícios de tempo e deslocações.

As mulheres estão mais ativas e seletivas no seu dia a dia. Pesquisam tecnologia, comparam preços, conciliam atividades sociais com profissionais e todavia mostram conseguir adquirir novos estatutos sem perder os antigos.

Segundo o comparador de preços KuantoKusta, as pesquisas efetuadas pelo público feminino nos primeiros meses deste ano, através de smartphones e tablet, cresceram 359 por cento e 454 por cento, respetivamente, e em comparação com igual período do ano passado.

No entanto, as mulheres ainda ficam atrás dos homens em termos de número de utilizadores (apenas 32,55 por cento). Mas as discrepâncias não ficam por aqui.

Elas, por exemplo, são mais decididas do que os homens quando realizam compras online: três minutos e 13 segundos é o tempo médio por sessão.

As suas vidas atarefadas fazem com que saibam aquilo que querem, sendo que vão diretamente ao produto desejado.

Contudo, navegam, pesquisam e informam-se bastante antes da decisão de compra. Analisam preços, comparam produtos, a sua disponibilidade e só depois é que compram.

Vanessa Arlandis, do departamento de comunicação e marketing do KuantoKusta, revela que há “um notável crescimento de pesquisas por parte das mulheres, se somarmos o tempo dispendido em pesquisas por parte delas, no mês de janeiro do ano corrente, atingiríamos o equivalente a 179 anos”.

O seu horário preferido para comprar através da internet é à noite, no conforto do seu lar, entre as sete e as onze, atingindo o pico às nove da noite.

Esse mesmo estudo revela que os consumidores do género feminino privilegiam o seu tempo de navegação em categorias como electrodomésticos, telemóveis ou puericultura.

A mesma fonte menciona ainda que “existe uma maior frequência de compras online por parte das mulheres portuguesas desde que têm filhos”.

“Detetámos que produtos como carrinhos de bebés ou cadeiras auto são dos mais pesquisados por parte das nossas utilizadoras”, diz.

Graças à Internet, as mulheres desenvolveram técnicas para conseguirem comprar com qualidade sem prejudicar o orçamento familiar.

A mulher aposta na qualidade e prefere artigos e marcas com este requisito. Com um orçamento limitado recorrem à Internet para “encontrarem um produto de qualidade a um bom preço, duma forma rápida e eficaz o que lhes permite gerir melhor o seu tempo para outras tarefas”, conclui.

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