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A “embaixadora de Deus” quer processar os gays, “mentirosos e traidores”

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Uma norte-americana de 66 anos, que garante ser a “embaixadora de Deus e do seu filho Jesus Cristo” na Terra, tentou interpor um processo contra todos os gays dos EUA. São “mentirosos, enganadores e traidores”, acusou Silvya Ann Driskell, e “sabem que é pecado viver uma vida homossexual”.

Nos EUA, onde interpor uma ação judicial é um ato quase tão quotidiano como comprar pão, uma sexagenária tentou acusar todos os gays pela prática de uma vida pecaminosa: a “vida homossexual”.

Assumindo-se como “embaixadora de Deus e do seu filho Jesus Cristo” na Terra, Silvya Ann Driskell, de 66 anos, formalizou uma queixa – com sete páginas – com o argumento de que os homossexuais infringem “leis morais e religiosas”.

Os gays são “mentirosos, enganadores e traidores”, insistiu a queixosa, salientando que “a homossexualidade é um pecado e os gays sabem que é pecado viver uma vida homossexual”.

Citando passagens das escrituras, a “embaixadora de Deus” entregou a ação no tribunal de Omaha (no estado do Nebraska), a 30 de abril, e instou mesmo o juiz distrital, John M. Gerrard, a não “julgar Deus”, mas sim os pecaminosos homossexuais.

“Tenho 66 anos e nunca pensei ver o dia em que a nossa grande nação ou o nosso grande estado do Nebraska se tornariam tão complacentes à cumplicidade com o comportamento lascivo de algumas pessoas”, escreveu Silvya Ann Driskell.

Por entender que “uma forma de destruir uma nação ou um estado é destruir os seus princípios morais”, a sexagenária demanda que a justiça reconheça a homossexualidade como “uma abominação”.

De acordo com a imprensa norte-americana, o tribunal não respondeu à petição entregue pela “embaixadora de Deus”.

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