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Racismo não tem direito a cerveja no Borussia (com vídeo)

kein bier Em Dortmund, na Alemanha, há uma ‘parede amarela’ contra o racismo. Depois dos incidentes com adeptos do Chelsea em Paris, os fanáticos do Borussia encontraram uma forma eficaz de expulsar os racistas: não têm direito às louras, perdão, à cerveja.

Loura, preta ou ruiva? Tanto faz desde que seja fresquinha. Para os adeptos do Borussia de Dortmund, o que importa não é a cor da cerveja, mas bebê-la.

O clube alemão, que tem tido uma época louca (apurou-se para a fase a eliminar da Liga dos Campeões quando estava em último no campeonato), voltou a ser notícia pelo comportamento dos adeptos, autores da famosa ‘parede amarela’.

Na sequência de alguns incidentes provocados por neonazis na cidade de Ruhr, que estiveram longe do mediatismo dos desacatos provocados por adeptos do Chelsea (Inglaterra) em Paris (França), o Borussia decidiu atacar o racismo da maneira mais eficaz possível.

A ‘parede amarela’ é famosa por duas características: apoia sempre o clube, esteja a vencer na Liga dos Campeões ou a perder na Bundesliga, e adora cerveja. Mas, por ordem do clube, os racistas não têm direito a cerveja.

O Borussia mandou imprimir mais de um milhão de bases para copos com a mensagem “Não há cerveja para racistas”. “Cerveja e nazis? Não combinam”, refere ainda uma mensagem publicada no site do Borussia.

O presidente do clube, Reinhard Rauball, pronunciou-se publicamente sobre a campanha: “O Borussia, o departamento de adeptos e todos os que gostam do BVB devem assumir a responsabilidade de se erguer contra a xenofobia e os slogans desumanos. Pela tolerância e pelas cores do Borúsia, somos contra o racismo e a xenofobia”.

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