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Passos Coelho sobe impostos aos rendimentos mais elevados

O primeiro-ministro português confirmou, numa conferência de imprensa em Madrid, a subida do IRS e do IRC às famílias e empresas com rendimentos e lucros mais elevados.

No palácio Moncloa, a conferência de imprensa deu-se em conjunto com o líder espanhol, José Luis Zapatero, e Passos Coelho declarou que “este é um assunto orçamental, que está previsto no documento de estratégia orçamental a médio prazo”.

O objetivo desta medida é “encontrar solidariedade especial junto daqueles que têm mais rendimentos, neste período difícil”, acrescentou.

O chefe do governo chamou-lhe um “um esforço de equidade” e pediu às “famílias que estão nos últimos escalões de rendimento para darem um contributo adicional” de cooperação.

A finalidade desta providência de caráter recessivo é que haja condições para a criação de “medidas de apoio social destinadas às famílias de menores rendimentos”, justificou Passos Coelho.

Mais pormenores acerca deste assunto são esperados na conferência que o ministro das Finanças dá esta tarde.

A taxa de IRS máxima aplicada atualmente é de 46,5 por cento e dirige-se a famílias com rendimento superior a 153 300 euros anuais. Por sua vez, o escalão máximo de IRC é de 25 por cento e é aplicado a rendimentos que ultrapassam os 12,5 mil euros.

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