Velocidade

WEC: Regulamentos mais restritivos e menos categorias na próxima época

WECrules114WECrules114 600A comissão de endurance da Federação Internacional do Automóvel (FIA) aprovou alterações aos regulamentos do campeonato do mundo de resistência (WEC) a vigorar na próxima época.

Entre as mudanças mais significativas estão a únificação das categorias LMP1, que passa agora a ser apenas uma, a alteração ao formato da qualificação, e as restrições à utilização de pneus.

No que toca à qualificação, continuarão a ser dois pilotos a conseguir os tempos de qualificação, só que agora cada um deles contribui apenas com uma volta para o tempo agregado da equipa. Adicionalmente em LMP2 a combinação tem de ser de um piloto prata e outro bronze e em GTE AM de um piloto bronze.

WECrules214 600Os protótipos LMP1 poderão ter apenas seis jogos de pneus por cada prova de seis horas (oito no Bahrain e Xangai) e quatro jogos por sessão de treinos livres. Em LMP2 continuarão a vigorar os quatro jogos de pneus por corrida e três por treino, enquanto em GTE serão seis jogos para corrida e quatro para os treinos.

A partir de agora os fabricantes de pneus não podem recusar fornecer uma equipa. Cada marca tem de estar preparada para abastecer 50 por centro dos inscritos em cada classe que participe se forem dois os construtores, se forem três terão de fornecer 30 por cento dos carros da categoria.

Embora a classe ‘rainha’ tenha sido unificada, juntando os LMP1 H e LMP1 L, haverá um troféu para as equipas privadas que compitam na nova categoria LMP1.

WECrules314 600Foram ainda introduzidos ajustamentos ao tempo de condução dos pilotos, sendo que em LMP1 e em GTE Pro deverão completar um mínimo de 40 minutos e não guiar mais do que quatro horas seguidas, ou pelo menos 30 minutos em corridas de seis horas. Em LMP2 o tempo mínimo passa para 1h15m, enquanto em GTE AM para 1h45m.

Um pouco à imagem do que sucede na Fórmula 1, haverá restrições ao número de motores por época em LMP1, com cada carro a poder utilizar o máximo de cinco, com os novos construtores (caso da Nissan em 2015) a poder ir até sete. Os testes oficiais não estão incluídos nestas contas.

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