Fórmula 1

Fórmula 1: Ross Brawn anuncia abandono definitivo da modalidade

RossBrawn 210RossBrawnRoss Brawn colocou um ponto final na especulação sobre o seu futuro na Fórmula 1, depois de ter deixado a equipa Mercedes no final da temporada passada. O técnico inglês, que acompanhou os títulos mundiais de Michael Schumacher na Benetton e na Ferrari, garantiu mesmo que “não se trata de uma brincadeira” e que esta decisão é definitiva.

Para trás Brawn deixa dois décadas de presença na F1, para a qual entrou em 1978 como integrante do ‘staff’ técnico da Williams. Aos poucos foi subindo na hierarquia até se destacar nas áreas de pesquisa e desenvolvimento.

Em 1989 este brilhante engenheiro deixou momentaneamente a disciplina máxima do automobilismo para contribuir para o programa da Jaguar no Campeonato do Mundo de Sport-protótipos, mas em 1992 regressou para desempenhar o cargo de diretor técnico da Benetton.

Iniciou-se então um percurso glorioso ao lado de Michael Schumacher, com a dupla técnico/piloto a dominar a primeira metade da década de 2000. Segue-se depois um período não menos brilhante e ousado, com Ross Brawn a adquirir a equipa Honda e a transformá-la em campeã em 2009, através de Jenson Button.

A equipa de Brackley é adquirida pela Mercedes em 2010, onde passou a desempenhar apenas funções de direção técnica, que manteve até ao final da época passada, altura em que se falou da possibilidade de Brawn integrar os quadros da Honda (que regressa no próximo ano) ou mesmo da Williams.

”A imprensa mundial procurou descobrir se eu me reformava ou não. É o período mais movimentado do ano, mas se tivessem entendido a mensagem teriam percebido que me retiro definitivamente do desporto. Isto não é uma piada”, declarou Ross Brawn, que no seu currículo conta com 16 títulos mundiais – sete com Michael Schumacher, um com Jenson Button, um com a Benetton, seis com a Ferrari e um com a Brawn GP.

 

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