O Super Bowl – a grande final do futebol americano profissional (NFL) – já assentou arraiais nos arredores de Nova Iorque, pois vai este ano (edição XLVIII) ser disputado no estádio Metlife, em East Rutherford (Nova Jérsia), a habitual ‘casa’ das duas equipas de Nova Iorque – os Giants e os Jets.
Apesar de nenhuma das equipas da terra estar em confronto, este jogo é muito mais do que apenas a final da temporada 2013/2014 da NFL. É uma festa que praticamente paralisa os Estados Unidos, devido ao seu significado desportivo e importância comercial e mediática.
Mesmo os menos seguidores do desporto mais popular em solo norte-americano ficam por muitos minutos de olhos postos no Super Bowl. É sempre assim todos os anos por esta altura, ainda que desta vez haja alguns condimentos muito particulares.
Em confronto vão estar duas equipas com filosofias algo distintas. De um lado os Broncos de Denver (Colorado), tipificados pela experiência do ‘quarterback’ Peyton Manning e liderados pelo também veterano treinador John Fox. Uma formação cujas estatísticas de ataque falam por si, com mais passes e pontos conquistados na liga.
Em contraposição aos campeões da Conferência Americana (AFC), os Seahawks de Seattle ostentam a juventude do ‘quarterback’ Russel Wilson, de 25 anos e a estratégia do treinador Pete Carroll. Cuja perspicácia permitiu à sua equipa garantir o título da Conferência Nacional (NFC) diante dos vice-campeões San Francisco 49ers.
À parte do que está em jogo no relvado, há a considerar outros aspetos fora dele. Ou melhor, coisas que rodeiam este jogo, como a escolha de Nova Jérsia para palco do encontro, dado estarmos em pleno Inverno norte-americano e este ano as temperaturas rondarem vários graus negativos à hora do encontro (23h00 deste domingo em Portugal).
Outro aspeto deste Super Bowl são várias coisas que se têm passado antes da partida, como o debate relativamente à forma áspera como atacante Richard Sherman reagiu no final da partida frente aos 49ers, obrigando o atacante dos Seahwaks a explicar o contexto das palavras mais exaltadas, dirigidas ao adversário Michael Crabtree.
Do lado dos Broncos, a curiosidade de um dos seus defesas, Mike Adams, ter feito uma promessa curiosa. Ele, que é natural de uma pequena cidade a poucos quilómetros do recinto do jogo, afirmou que se a sua equipa ganhasse o Super Bowl ia a pé até sua casa sem tirar o equipamento mal acabasse o encontro. Ideia da qual rapidamente o desencorajaram.
Claro está que Super Bowl que se preze tem uma festa à altura, como é o caso do espetáculo musical, que este ano estará a cargo de Bruno Mars e da banda Red Hot Chilli Pepers.
Mas nem tudo são ‘rosas’ nesta festa do futebol americano, já que a NFL proibiu os comerciantes de East Rutherford de utilizarem o nome Super Bowl em qualquer promoção que façam aos seus negócios. O negócio de milhões, também contabilizado nos contratos televisivos do evento, a isso levam.
