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Parkinson: Doentes sem medicamento por rutura de stock

Doentes de Parkinson não conseguem comprar o Parkadina, medicamento que está esgotado na maioria das farmácias há cerca de um mês. Presidente da Associação Portuguesa do Doente de Parkinson alerta para o problema, que não é caso único e afeta um quarto dos pacientes portugueses.

O Parkadina não está disponível nas farmácias portuguesas, o que está a provocar uma “perda da qualidade de vida” dos doentes de Parkinson – cerca de 5000 a quem o fármaco se encontra prescrito.

Helena Machado, presidente da Associação Portuguesa do Doente de Parkinson, alerta para o problema e lembra que não é caso único: no passado verificou-se o mesmo problema.

A associação tomou conhecimento do caso após denúncias do problema, por parte de associados, que tentavam comprar o Parkadina em diversas farmácias e não conseguiam. O problema arrasta-se há cerca de um mês.

Associação Portuguesa do Doente de Parkinson tentou compensar as ruturas de stock junto de doentes que tinham o excesso de doses do fármaco e que puderam cedê-lo àqueles que não conseguiam comprá-lo.

Ao mesmo tempo, Helena Machado explica, em declarações à agência Lusa, que a substituição por outro medicamento não é aconselhável, exceto nos casos em que os médicos prescrevem outro fármaco.

Há em Portugal 20 mil pessoas com doença de Parkinson, sendo que um quarto dos pacientes tem prescrição de Parkadina, medicamento que pode ser sujeito a comparticipação por parte do Estado (que paga 90 por cento). Não se conhecem as causas da rutura.

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