Banco sobre rodas: CGD pode usar carrinhas onde fechar agências
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) prepara uma alternativa para o encerramento de agências em várias localidades. Em cima da mesa está a hipótese de usar carrinhas como balcões itinerantes, solução usada por bancos noutros países.
Ideia é revelada pelo presidente do sindicato nacional dos quadros bancários, Paulo Marcos, numa entrevista ao jornal I.
Nos concelhos onde a CGD é o único banco presente, a hipótese de uma carrinha para manter os serviços bancários é uma ideia “razoável”, frisa o sindicalista, dando como exemplo o Bank of Scotland, que trocou os balcões com negócio “residual” por “um serviço itinerante com carrinhas”.
A ideia, aparentemente inovadora, já terá sido aprovada pelo Banco de Portugal, embora ainda não tenha sido implementada em Portugal.
As vantagens da alternativa estão a ser confrontadas com as desvantagens, uma das quais salta logo à vista.
“Uma carrinha itinerante seria uma presa fácil para os assaltos”, lembra João Lopes, presidente do sindicato dos trabalhadores da CGD, em declarações ao mesmo jornal.