Alguns postos da Guarda Nacional Republicana estão a cortar nas patrulhas para poupar gasóleo. O Comando Geral nega, mas a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) garante que é um comportamento muito frequente.
Ordem para poupar nos combustíveis e eliminar patrulhas. De acordo com o Correio da Manhã, foi dada uma orientação, presente nos guias de patrulha: acabar com rondas com zero, uma ou duas ocorrências, uma vez que esse serviço implica muitos quilómetros percorridos. A GNR deverá privilegiar as zonas onde a criminalidade é maior, segundo a mesma fonte.
A SIC contactou o Comando Geral da GNR, que garantiu que não existe qualquer diretiva neste sentido. O procedimento desta força de segurança passa pelo uso dos recursos de forma correta, mas não há qualquer diretiva para poupar nos combustíveis. A ocorrer, a situação só se verificará em alguns postos e não é regra. Os comandantes dos quartéis, por outro lado, não têm autonomia para tomar este tipo de decisões, acrescenta o comando.
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda contrapõe e garante, também à SIC, que “cabe aos comandantes a gestão das verbas mensais”, sendo que “estes podem cortar no combustível”, caso verifiquem que não há dinheiro.
César Nogueira lembrou também que, há um ano, houve uma diretiva para se poupar gasóleo e eliminar patrulhas, situação que só se resolveu graças à divulgação do caso nos órgãos de comunicação social.
O Correio da Manhã cita exemplos de cortes de patrulhas para metade e de casos em que os postos não têm dinheiro, sequer, para as inspeções dos veículos.
