Depois de ter recuperado de um furo no começo da corrida, Álvaro Parente viu uma nova recuperação nas 24 Horas de Spa-Francorchamps terminar abrutamente devido a problemas mecânicos no McLaren MP4-12C n.º 98 da ART Grand Prix, que o piloto português partilhou com Grégoire Demoustier e Nicolas Lapierre.
No seu primeiro turno o piloto português tinha recuperado da 61.ª para a 32.ª posição, e no segundo conseguiu mesmo inserir o Mclaren negro e vermelho nas primeiras 12 posições. Mas todo esse esforço acabaria por ser em vão, devido aos problemas de transmissão surgidos durante a madrugada.
Além disso um radiador furado tinha obrigado a equipa a gastar cerca de 40 minutos nas boxes, e pelas 4h00 da manhã, já com Lapierre ao volante, um problema num semi-eixo ditou o inevitável abandono.
“Sabíamos que, depois do acidente de quinta-feira, teríamos uma corrida muito difícil pela frente, dado que reconstruir um carro num curto período de tempo pode dar azo a pequenos problemas”, considera Parente.
“Ainda assim atacámos e realizámos uma boa recuperação, apesar do furo que sofri ainda na primeira hora de prova. O problema do radiador foi inesperado, assim como o da transmissão, mas acabaram por ser decisivos para o abandono”, prossegue o piloto do Porto.
“Foi pena, porque estávamos a realizar uma boa corrida e poderíamos alcançar um bom resultado, apesar de todas as contrariedades. É complicado digerir um fim-de-semana destes após a época que temos vindo a protagonizar, mas agora não há nada a fazer, senão continuarmos a trabalhar e a evoluir”, acrescenta Álvaro Parente, que promete a concentrar-se na próxima prova do campeonato Blancpain Endurance Series, em Nurbrugring, a 21 de Setembro.