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Wall Street fecha em alta com novo máximo do Nasdaq

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com o Nasdaq a fixar mesmo um novo recorde, graças a uma nítida progressão dos valores tecnológicos e à minimização dos riscos de guerra comercial pelos investidores.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o tecnológico Nasdaq apreciou 0,69 por cento, para uns inéditos 7.606,46 pontos.

O seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,72 por cento, para as 24.813,69 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,45 por cento, para as 2.746,87.

“A tendência altista foi como que dirigida para os valores tecnológicos”, indicou David Levy, da Republic Wealth Advisors.

A Apple atingiu um nível recorde, ao valorizar 0,84 por cento, para os 191,83 dólares, aproximando-se um pouco mais do bilião (milhão de milhões) de dólares (855 mil milhões de euros) de capitalização bolsista.

O grupo anunciou hoje durante uma conferência em San José, perto de San Francisco, funções destinadas a impedir as aplicações e sítios da internet de seguir os utilizadores através dos ‘cookies’.

A Microsoft, por seu lado, anunciou um acordo para comprar a GitHub, uma plataforma dedicada ao alojamento e ao desenvolvimento de programas informáticos livres, por 7,5 mil milhões de dólares.

“Esta operação mostra que as empresas norte-americanas não estão preocupadas com o contexto político”, indicou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Os receios de guerra comercial tiveram hoje, com efeito, pouco impacto nos mercados, apesar do aviso feito no domingo pela China que não seria possível qualquer compromisso comercial com os EUA, em caso de sanções alfandegárias, e da conclusão, no sábado, de uma cimeira do grupo das que têm sido consideradas as sete principais economias da economia internacional, o designado G-7.

Segundo as análises da DataTrek, o relativo mutismo dos investidores explica-se designadamente pelo crescimento robusto do setor tecnológico, “suficientemente potente para submergir os receios de guerra comercial”, pelo recuo das taxas de juro sobre a dívida norte-americana, o que deu força ao mercado acionista, e pela antecipação de potenciais consequências ainda mais pesadas para a Europa, se eclodir uma guerra comercial.

O índice que integra as pequenas e médias capitalizações, por seu lado, chegou a fixar um novo máximo durante a sessão.

“Estas empresas são poupadas por qualquer receio de guerra comercial, na medida em que os seus rendimentos são gerados em solo norte-americano”, mencionou Levy.

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