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Rui Rio alerta para o perigo do desaparecimento do PSD

O candidato à presidência do PSD, Rui Rio, alertou esta sexta-feira que o partido corre o perigo de praticamente desaparecer se não incorrer numa renovação e nova abertura para a sociedade. Rio discursou perante 350 apoiantes, em Barcelos.

Rui Rio apontou como exemplo o Partido Socalista francês, para sublinhar que “se nos deixarmos cair, se baixarmos os braços, o que acontecer ao PSD é aquilo que já aconteceu a outros grandes partidos noutros países”.

Perante 350 apoiantes da sua candidatura, em Barcelos, Rio disse que o partido socialista francês “quase desapareceu” nas últimas eleições presidenciais, com o seu candidato a conseguir 8 por cento, quando era o socialista François Hollande quem estava na presidência.

“Se não olharmos lá para fora, para o que está a acontecer a outros, e olharmos ao mesmo tempo para aquilo que são os aviso que temos cá dentro, corremos o perigo de nos acontecer a mesma coisa”, referiu.

O antigo presidente da Câmara do Porto fez questão de sublinhar o número de câmaras detidas pelo PSD, um número que “tem vindo sempre a cair” – de 157 em 2005 para as atuais 98.

Além da casa de câmaras, Rui Rio referiu também que o PSD tem vindo a perder militantes, ânimo e quadros, uma vez que não se tem renovado, já que “se tem vindo a fechar”.

“O PSD tem de partir para uma etapa nova”, defendeu Rui Rio, sublinhando que os seus dois objetivos imediatos, caso seja eleito presidente do partido, passam por ganhar as Legislativas de 2019 e “inverter o curos” nas Autárquicas de 2021.

Nesse contexto, o candidato frisa que é fundamental colocar o partido no “centro”, o seu lugar.

“O PSD não é um partido de direito nem é a direita, é um partido social-democrata e a social-democracia é ao centro, não é à direita nem à esquerda”, sublinhou.

As eleições para a presidência do PSD estão marcadas para 13 de janeiro, com Rui Rio e Pedro Santana Lopes a serem os candidatos.

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