Economia

Número de desempregados no IEFP cai para mínimos de 16 anos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 19 por cento em maio, face a igual mês de 2017, para 350.174 pessoas, caindo 6,9 por cento face ao mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP.

De acordo com os dados disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2017, contribuíram todos os grupos de desempregados.

Destaque para os homens (-21,2 por cento), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (-18,1 por cento), os inscritos há um ano ou mais (-21,2 por cento), os que procuravam novo emprego (-18,7 por cento) e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico (-21,7 por cento), e ainda ensino secundário (-17,1 por cento).

De acordo com a série longa do IEFP, é preciso recuar quase 16 anos (até agosto de 2002) para encontrar um número mais baixo do que o apurado para o mês de maio.

O desemprego jovem teve um decréscimo homólogo de 25,9 por cento (menos 12,3 mil pessoas) e uma diminuição em cadeia de 10,3 por cento (menos 4 mil pessoas), situando-se nos 35 mil jovens.

O desemprego de longa duração recuou 21,2 por cento na comparação homóloga, com um decréscimo de 46,4 mil pessoas inscritas há mais de 12 meses nos centros de emprego, e ficou nas 172,5 mil pessoas (menos 5,6 por cento face ao mês de abril).

A redução homóloga foi transversal a todas as regiões do país, com destaque para os decréscimos de 22,2 por cento no Algarve e Alentejo.

O desemprego diminuiu em todos os setores de atividade, com a maior redução homóloga a registar-se mais uma vez no setor da construção, onde o desemprego recuou 28,2 por cento (menos 10,6 mil pessoas).

A diminuição do desemprego na construção teve um contributo de 15 por cento para diminuição homóloga do número de desempregados à procura de novo emprego.

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