O caso não deixa de ser insólito, porém, dá realmente que pensar visto que a mulher trabalha na mesma, mas na prisão. No entanto, na Suécia, à semelhança de muitos outros países, as leis laborais não são aplicáveis a prisioneiros.
O caso remonta a 2005. Na altura, Natalia Pshenkina matou a tiro o seu marido. O caso demorou anos a ser resolvido e a sueca só foi para a cadeia em 2010. Desde então, lá tem trabalhado, como todas as outras, mas agora que reclamar direitos.
Com 31 anos de idade, e passados quase dois anos sem qualquer privilégio, Natalia está a reclamar na prisão o direito a férias. A mulher afirma que já trabalhou durante dois anos e, à semelhança do que acontece com todos os trabalhadores, tem direito a descanso.
O pedido de Natalia chegou mesmo ao Governo da Suécia, que já comentou o caso afirmando que as leias laborais suecas não abrangem prisioneiros.