Nas Notícias

Manifesto “Nós, Sociais-Democratas”: José Eduardo Martins marca terreno no PSD

Entre os anúncios das candidaturas de Santana Lopes e Rui Rio à liderança do PSD, José Eduardo Martins lançou o ‘Manifesto PSD 2017 Nós, Sociais-Democratas’. O deputado que foi o candidato do partido à Assembleia de Lisboa não entra para já na corrida, mas vai marcando o terreno.

Entre os primeiros subscritores do manifesto encontra-se, para além de José Eduardo Martins, Nuno Freitas, outro ex-governante que se assumiu como crítico da liderança de Passos Coelho.

“Recuperar os valores da democracia é, em primeiro lugar, reafirmar a existência de uma capacidade de julgar e decidir, que é a de todos, frente a essa monopolização (do Estado)”, defende o manifestou, logo na abertura.

O documento, que usa como imagem de fundo uma fotografia do lendário (para os sociais-democratas) Francisco Sá Carneiro, enuncia as linhas do que deve ser o PSD: “Um partido reformista e humanista, sem grilhetas comunistas ou socialistas, com a visão contemporânea de uma sociedade justa e equitativa de pessoas livres, em reflexão contínua sobre as necessidades humanas numa biosfera finita que importa preservar e equilibrar aceitando que o crescimento permanente é impossível”.

José Eduardo Martins não quis confirmar que o manifesto serve para marcar terreno num PSD a polarizar-se entre Santana e Rio, afirmando ao Observador que o objetivo é “desfulanizar a discussão”.

Já Nuno Freitas explicou, em declarações ao As Beiras, que o manifesto visa apurar “que modelo de social-democracia queremos e que modelo político os portugueses esperam de nós”.

Em destaque

Subir