Álvaro Parente e Miguel Ramos terminaram na segunda posição a prova de abertura do International GT Open, disputada este sábado no circuito de Paul Ricard. Uma prova marcada por uma grande recuperação, apesar da dupla portuguesa ter arrancado da segunda posição da grelha de partida.

Ramos, que realizara o segundo tempo na qualificação, fez o início de corrida do McLaren 650S da Teo Martin Motorsport, mas ainda na primeira volta seria suplantado por José Perez Aicart.

A suspensão do Ferrari do piloto espanhol iria permitir ao piloto português regressar ao segundo posto, ainda que longe do líder Alessandro Balzan. Só que Miguel Ramos não evitou um pião que o fez descer para quarta posição, em que entregou o McLaren a Álvaro Parente.

O piloto portuense encetou uma grande recuperação, que o levou rapidamente à traseira do segundo colocado, Michele Rugolo. O italiano do Ferrari revelou-se um adversário complicado, mas acabaria por superá-lo numa curva, já que em reta o carro italiano era mais veloz.

“Foi um turbo muito forte. Rodei como se estivesse em qualificação, sempre no máximo. O carro estava bom, o que me permitiu atacar. Os Ferrari tinham mais velocidade de ponta que nós, mas consegui surpreender alguns adversários nas zonas mais sinuosas e efetuar algumas ultrapassagens que me permitiram subir ao segundo lugar”, conta Parente.

Apesar de ter ganho três segundos por volta ao líder Nicola Benucci, o piloto português teve que se contentar com a segunda posição, ainda que cortando a meta a somente dois segundos do vencedor.

“Dei tudo o que podia mas no final ficámos a dois segundos dos vencedores. É um bom resultado é um bom início de campeonato e demonstra que somos competitivos”, considerou Álvaro Parente.

A rematar o piloto portuense lembrou que domingo é ele que faz a qualificação e arranca para a corrida, estando confiante: “Penso que temos carro e esturura – hoje a Teo Martin esteve irrepreensível no trabalho de boxes – para que eu e o Miguel possamos repetir um bom resultado”.