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Advogado elogia “jornalismo de sarjeta” que visa Sócrates

Um advogado elogia o “jornalismo de sarjeta” que revelou “os indiciados gastos excessivos do ex-primeiro-ministro” antes dos mesmos serem confirmados na acusação do Ministério Público, num texto que recorda as polémicas de José Sócrates com vários jornalistas.

No artigo de hoje de Francisco Teixeira da Mota, advogado que é colunista do Público, é até lembrado um caso bem recente: a irritação de Sócrates quando Vítor Gonçalves, na recente entrevista da RTP, lhe perguntou “como é que paga as despesas?”

“Foi nos tempos em que José Sócrates foi governante que foi cunhada e propalada a expressão ‘jornalismo de sarjeta’ para designar a comunicação social adversa ao então primeiro-ministro”, contextualiza o advogado.

De acordo com o próprio José Sócrates, o exemplo exemplo desse “jornalismo de sarjeta” era o Correio da Manhã, o polémico jornal que Francisco Teixeira da Mota, colunista do Público, agora tanto elogia.

“Nenhum de nós sabe quanto o ex-primeiro-ministro gastava por mês em Paris, mas, lendo-se a acusação deduzida pelo Ministério Público, uma coisa é certa: a investigação do Correio da Manhã (…) seguia um caminho que se veio a revelar coincidente com o da investigação criminal: os indiciados gastos excessivos do ex-primeiro-ministro”, salientou o advogado.

“Todos sabemos que o ex-primeiro-ministro José Sócrates sempre conviveu mal com a comunicação social”, lembrou Francisco Teixeira da Mota: “Desconheço a contabilidade exata, mas Sócrates meteu processos em tribunal contra tudo e todos. Processos crime e processos cíveis. Processos contra jornais, jornalistas, colunistas, televisões, revistas, bloggers. Processos por causa da licenciatura, por causa do Freeport, por causa da Operação Marquês”.

Recorde-se que, de acordo com o Ministério Público, José Sócrates é “um consumidor compulsivo” que chegava a gastar a remuneração mensal em apenas uma semana.

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