No final da segunda etapa do Rali de Portugal Sebastien Ogier estava radiante. A liderança e a forma como a conseguiu deixou o francês da Volkswagen tranquilo e com o sentimento do dever quase cumprido.

“Estou muito contente. Foi um dia muito bom para mim, com as escolhas de pneus perfeitas. Mas os pneus fizeram mais diferença à tarde do que de manhã, pois não consegui ganhar muito tempo nas primeiras passagens”, confessou o campeão do Mundo.

“Não forcei muito o andamento porque isso até seria contraproducente. Se atacasse forte acabaria por degradar muito os pneus. Acho que fui inteligente pela forma como geri o andamento. Esse é o segredo”, prosseguiu Ogier.

Quanto ao último dia de rali o francês não diz que vai atacar a vitória na Power Stage. Nem o contrário: “Vamos ver. O mais importante é ganhar o rali. É verdade que ainda tenho praticamente intactos os jogos de pneus macios, mas não é garantido que eles sejam melhor nas classificativas de amanhã”.

Mikko Hirvonen pareceu rendido à evidência que depois desta segunda tirada as suas pretensões a uma vitória ‘cairam por terra’: “Não podia fazer muito mais do que fiz. Mesmo que acertasse nas escolhas de pneus não é certo que pudesse manter a liderança. A diferença de 38 segundos é demasiado grande para que possa lutar pela vitória”.

“Para amanhã tenho muitos pneus macios (risos)…Isso é verdade. Mas também não é certo que eles me valham de alguma coisa. Depende muito das condições que encontrarmos. Para mim o desempenho neste rali está a ser muito bom em comparação com o que sucedeu nas provas anteriores”.

Já para Mads Ostberg, a terceira posição deriva mais de uma prova consistente e erros alheiros (neste caso de Ott Tanak): “O dia foi bom, mas não foi melhor do que o de ontem. Foi bastante semelhante. Não fiz nada de muito diferente. Sei que não tenho hipóteses de ganhar, pelo que garantir um pódio é muito bom. Vou fazer tudo para manter a terceira posição. Se puder somar mais algum ponto na Power Stage ainda melhor”.