O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em entrevista à RTP, não garantiu que em 2014 funcionários públicos e pensionistas tenham os subsídios de regresso. “Numa situação de grande incerteza e de situação de crise, não é prudente fazer promessas incondicionais”, disse Vítor Gaspar.
Em entrevista à estação pública, Vítor Gaspar foi confrontado com o período de vigência da medida de corte de subsídios: “Se confia na trajetória que o Governo está a seguir, pode prometer aos portugueses que em 2014 terão de volta os subsídios de férias e de Natal que foram retirados?”.
A resposta do titular da pasta das Finanças foi ambígua e deixou no ar a possibilidade de a medida se prolongar mesmo depois do termo do programa de reajustamento económico e financeiro, previsto para 2013.
“Numa situação de grande incerteza e de crise, não é prudente fazer promessas incondicionais, porque não sabemos com precisão o que nos espera”, afirmou Vítor Gaspar.
Apesar de afirmar que “o corte de subsídios é temporário e que vigorará durante o período de vigência do programa de reajustamento económico e financeiro”, o ministro deixou em aberto a possibilidade desta medida temporária ser mais extensa do que o inicialmente previsto.
“Estes subsídios fazem parte da remuneração dos trabalhadores e pensionistas, pelo que só podem ser provisórias. Só pode vigorar em condições excecionais e estas não podem ter duração infinita”, referiu. Ainda assim, não pôde garantir, que em 2014, os subsídios voltarão a ser pagos.
