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Vírus do ébola chega aos Estados Unidos: Infetado recebe transfusão experimental

brantlyPela primeira vez desde o início da maior epidemia de ébola, o vírus chegou aos EUA. Kent Brantly, de 33 anos, foi infetado na Libéria e regressou a casa para se submeter a um tratamento experimental: vai receber uma transfusão com sangue recolhido de um sobrevivente.

Kent Brantly, de 33 anos, é o primeiro caso de ébola a chegar aos Estados Unidos, depois do surto que despontou em África e que se transformou na maior epidemia na história desta doença.

Foi precisamente por causa do ébola que Brantly se encontrava na Libéria, onde foi infetado. O norte-americano, médico de profissão, estava a ajudar a combater o surto desde junho, mas a meio do mês passado suspeitou que tinha contraído a doença e foi colocado em isolamento.

O diagnóstico confirmou-se e Brantly regressa aos EUA para ser submetido a um tratamento experimental, num centro clínico avançado do Hospital da Universidade de Emory, em Atlanta.

A ideia dos médicos é colher sangue de antigos doentes de ébola que tenham sobrevivido à infeção, com os atuais infetados a receberem a transfusão desse sangue. É o caso de Brantly, que na semana passada recebeu o sangue de um adolescente de 14 anos a quem ajudou a superar a doença.

“O rapaz e a família queriam ajudar o médico que lhe salvou a vida”, explicou Franklin Graham, presidente de uma organização evangélica que tem ajudado a combater a epidemia.

Brantly foi o primeiro caso e Nancy Writebol será a segunda infetada a entrar nos EUA. Curiosamente, ambos conheceram-se devido à doença: a missionária também contraíra o ébola e só havia uma dose de um soro experimental. Brantly, o médico que também é paciente, decidiu prescindir dessa dose para que fosse atribuída a Writebol.

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