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Violência doméstica contra mulheres só terminará “quando a economia recuperar”

Com o mote ‘uma em cada três serão violadas e agredidas no planeta durante a sua vida’, esta campanha tenta combater um drama que afeta sobretudo as mulheres, mas não apenas as mulheres.

Recentemente soube-se que os casos de violência sobre crianças estão a aumentar em Portugal, como consequência, precisamente, das dificuldades económicas das famílias. Mesmo os agregados estruturados apresentam agora episódios de violência.

Deolinda Barata, responsável da Sociedade Portuguesa de Pediatria e coordenadora do núcleo de crianças e jovens em risco do Hospital D. Estefânia, considerou recentemente que o aumento dos maus-tratos sobre as crianças está relacionado com a situação de crise e aumento do desemprego.

Alguns pais vivem num sofrimento e em angústia. Querem dar o básico, como comida e vestuário aos filhos, mas não têm como. Acabam desesperados e a fazer o impensável”, revela aquela dirigente, que vê o país a “andar para trás”, no combate aos maus-tratos sobre menores.

Aquela responsável lança um alerta dirigido aos profissionais de saúde, que tenham de lidar com episódios de violência sobre crianças. As justificações dadas pelas famílias nos casos de acidentes que envolvam menores devem suscitar uma análise, para a eventualidade de um caso de maus-tratos ser disfarçado.

Eve Enster está centrada na violência que afeta as mulheres e convocou 200 países do mundo a dançar contra a violência doméstica que afeta uma em cada três mulheres.

 

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