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Vídeo: Um homem protestou no Capitólio com um helicóptero de brincar

Um homem resolveu protestar contra a corrupção com um helicóptero de brincar, nos EUA. Fez aterrar o aparelho, comandado à distância, nos jardins do Capitólio, a sede do Congresso e que fica a apenas dois quilómetros da Casa Branca. O ‘manifestante’ foi detido pelas autoridades.

Parece uma brincadeira, mas foi um protesto contra a corrupção, utilizando um mini-helicóptero comandado à distância.

Um homem fez aterrar o aparelho nos jardins do Capitólio, a sede do Congresso norte-americano e onde, em teoria, os legisladores deveriam combater a corrupção.

Só que a zona está classificada como ultra-sensível e a presença de um dispositivo eletrónico fez soar de imediato os alarmes.

Uma equipa de desativação de explosivos foi ativada de imediato, enviando um robô que foi confirmar que o pequeno helicóptero comandado à distância era mesmo de brincar.

A polícia já deteve o ‘manifestante’, uma vez que o espaço aéreo junto ao Capitólio – que fica a apenas dois quilómetros da Casa Branca, outra zona ultra-sensível – tem restrições à circulação.

Trata-se de Doug Hughes, segundo o jornal Estado da Flórida: tem 61 anos, é natural da Flórida e trabalha como carteiro.

O suspeito terá deixado uma carta a explicar tratar-se de um “ato de desobediência civil” para alertar contra a crescente desregulamentação do financiamento eleitoral, precavendo-se contra a eventualidade de “morrer durante o protesto”.

“O objetivo principal, mais do que alertar o Congresso, que está ao corrente de tudo isto, é o de chamar a atenção” dos norte-americanos, complementou Michael Shanahan, em declarações à CNN, apresentando-se como amigo de Hughes.

“Não tenho qualquer tentação ou intenção violenta. Um avião ultraligeiro não representa nenhuma ameaça física relevante”, escreveu, há dias, o suspeito num site intitulado “Clube da Democracia”.

Segundo a Lusa, o mini-helicóptero seria um Bensen, um ultraligeiro que não requer matrícula e pode voar com uma velocidade de 105 km/h, tendo uma autonomia de voo a rondar os 90 minutos.

O regulador da aviação civil dos EUA, a FAA, já admitiu as falhas na monitorização de helicópteros de brincar.

Em comunicado, a organização salientou que o controlo aéreo não recebeu qualquer notificação por parte do “piloto”, o qual terá de responder por voo não autorizado.

A aterragem do mini-helicóptero veio relançar uma questão sensível: a vigilância do espaço aéreo junto às sedes de poder dos EUA.

É que este ano já houve um aparelho não tripulado a cair nos jardins da Casa Branca. A ‘sorte’ do controlador é que as autoridades concluíram ter sido um acidente e não um ato propositado.

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