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Vídeo: Processo “Esganiçadas” contra Pedro Arroja é arquivado

O economista Pedro Arroja, que ficou famoso por tratar as dirigentes do Bloco como “esganiçadas”, não vai ser acusado por discriminação sexual.

A polémica marcou o final do ano passado. Num comentário para o Porto Canal (que se demarcou de imediato dessa opinião), Pedro Arroja classificou Catarina Martins e Mariana Mortágua, dirigentes nacionais do Bloco de Esquerda, como “esganiçadas”.

“Aquelas esganiçadas estão sempre contra alguém, ou contra alguma coisa”, afirmou o economista: “Aqui entre nós que ninguém nos ouve, eu não queria nenhuma daquelas mulheres, nem dada. Nem dada! Porque eu não conseguiria com elas, com uma delas, com uma mulher assim, construir uma comunidade, uma família. Elas estão sempre contra alguém ou contra alguma coisa”.

Mas o processo foi arquivado pelo Ministério Público antes de chegar a tribunal. De acordo com o Jornal de Notícias, a procuradora Diana Ribeiro Gama entendeu não haver fundamentos para acusar Pedro Arroja de discriminação sexual, crime com uma moldura penal de pena de prisão entre seis meses a cinco anos.

Termina assim a queixa apresentada pela Comissão parlamentar para a Cidadania e Igualdade de Género, no âmbito da qual o Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto chegou a ouvir as duas dirigentes bloquistas visadas e ainda Joana Mortágua (irmã de Mariana Mortágua), Isabel Pires, Sandra Cunha e a eurodeputada bloquista Marisa Matias.

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