A população de Palmeirais, no Brasil, cansou-se de estar há três dias sem energia elétrica e incendiou o posto da distribuidora, a Eletrobrás. A empresa lembra que tem oito equipas a resolver o problema e critica o “ato criminoso”.
A população de Palmeirais, um município brasileiro, está a arder de impaciência com a distribuidora elétrica. Sem energia há três dias, alguns populares atearam fogo a um posto de distribuição da Eletrobrás.
A tensão era tanta que até houve quem, de marreta, destruísse as paredes do edifício.
“Há três dias que não temos energia, o que causa um prejuízo incalculável, pois os alimentos que tínhamos no frigorífico estragaram. Isto é um absurdo”, afirmou um morador, citado sem identificação pelo Jornal de Luzilândia.
“Já ligamos várias vezes para a empresa e eles nunca resolveram o problema”, denunciou outra popular, também sob anonimato: “decidimos fazer esse protesto para ver se eles olham para a nossa cidade”.
A empresa lamentou o atraso na resolução do problema, justificando a quebra do abastecimento com as fortes chuvas e ventos na região. Desde domingo, segundo a Eletrobrás, há oito equipas a trabalhar para normalizar a situação.
“Caíram seis postes com a última chuva na cidade”, denunciou outra testemunha, dando o exemplo de “um comerciante que vende carnes e congelados e sofreu um prejuízo de 6000 reais”.
Pode não haver água para apagar este problema: é que Palmeirais também enfrenta problemas no abastecimento de água e já há populares a ameaçar incendiar uma central de distribuição da Agespisa, a empresa responsável pela distribuição de água no estado.
Com “oito equipas, um total de 28 pessoas, quatro camiões e quatro viaturas menores” a trabalhar na ocorrência, a Eletrobrás criticou “o ato criminoso” e prometeu reportar o incidente à Secretaria de Segurança Pública do Estado e à Polícia Federal.
As autoridades já reforçaram a segurança da cidade. “Enviamos polícias preparados para esse tipo de ocorrência. Como a situação é tensa, temos que agir com bastante cautela para que tudo seja resolvido”, salientou o capitão Franco Pereira da Silva.
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