Um buraco abriu-se subitamente no ‘National Corvette Museum’, nos EUA, e ‘engoliu’ oito viaturas da marca. Entre os carros que caíram no buraco com 10 metros de profundidade estava o ‘um milhão’, um Corvette que nunca foi vendido e vale vários milhões de dólares.
O ‘National Corvette Museum’, ou Museu Nacional do Corvette, tem em exposição um… Buraco! Durante a noite de ontem, a terra aluiu e, numa das zonas do museu, o chão cedeu e levou oito carros a caírem numa cratera com 10 metros de profundidade e 12 de diâmetro. “Parece quase bíblico ter o chão a abrir-se e a engolir a nata da coleção do museu”, comentou um historiador da marca, Jerry Burton, para a Reuters.
O buraco ‘engoliu’ oito carros, incluindo dois que haviam sido emprestados pela General Motors para exposição: um ZR-1 Spyder (de 1993) e um ZR1 ‘Blue Devil’ (de 2009). Ainda assim, a principal ‘vítima’ deste incidente foi o Corvette ‘um milhão’ (1992), uma unidade que nunca foi vendida e que está avaliada, segundo as informações do museu, em “vários milhões de dólares”.
Caíram também um Corvette preto de 1962, um PPG Pace Car de 1984, um Ruby Red do 40.º aniversário (1993) e um Mallett Hammer Z06 de 2001, entre outros carros de coleção, de acordo com a Reuters. Os restantes carros que se encontravam na zona da cúpula foram retirados sem qualquer dano, revelou Laura Johnson, a porta-voz do museu.
Nas imagens das câmaras de segurança é possível perceber como o chão vai cedendo, ao longo de um minuto, até abater e ‘engolir’ várias viaturas. A zona da cúpula continua encerrada, mas o resto do museu esteve aberto durante o dia de hoje.
O equipamento fica no sul do Kentucky Central, uma região com várias grutas e buracos subterrâneos. “Não é invulgar vermos derrocadas, mas a maioria são significativamente mais pequenas do que esta”, salientou Kim Lancaster, falando em nome da autarquia. De acordo com um geólogo local, “a geografia do local foi estudada” na altura da construção do museu, só que os buracos “podem desenvolver-se ao longo do tempo, conforme a água vai circulando no subsolo e desloca o solo com ela”.
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