Lauren Hill não é uma simples ‘caloira’. Tem um cancro no cérebro inoperável e em fase terminal.  Os médicos queriam que ela deixasse o basquetebol, mas a liga universitária aceitou antecipar a jornada para o Mount St. Joseph’s. Aos 17 segundos, Lauren Hill ganhou os primeiros pontos.

Foi o primeiro jogo de Lauren Hill pela equipa universitária do Mount St. Joseph’s (Ohio, EUA) e… talvez o último. Por isso, nunca dois pontos valeram tanto.

A ‘caloira’ de 19 anos sofre de um cancro no cérebro. É inoperável e, soube ela em setembro, dificilmente ia permitir que chegue viva a dezembro.

Lauren Hill adora basquetebol, mas os médicos avisaram-na para não jogar, pois corria o risco de encurtar ainda mais a escassa esperança de vida. Mas a jovem não desistiu de se estrear pela equipa universitária.

Seguiu uma requisição para a liga universitária, que aceitou antecipar em duas semanas a primeira jornada para o Mount St. Joseph’s. Como adversário, o Hiram College.

A bola vai ao ar e, aos 17 segundos, chega às mãos de Lauren Hill. A jogadora vira-se, lança e encesta. A festa tomou conta do pavilhão.

“Não sei se foi o meu último jogo. Mesmo que não consiga jogar e esteja numa cadeira de rodas, aconteça o que acontecer, venho apoiar a minha equipa, pois elas sempre estiveram aqui para mim”, afirmou a ‘jogadora mais valiosa’ da partida.

“Espero que um dia se encontre a cura para o cancro. Provavelmente, não vou estar cá para ver, mas vai ajudar muitas pessoas, vai ajudar toda a gente”, acrescentou Lauren Hill.

“Ela é especial”, reconheceu o treinador, Dan Benjamin: “É tão forte e determinada! Está a enfrentar a morte e apenas pensa no bem dos outros”.

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