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Vício dos videojogos pode ser tão devastador como consumo de drogas

A Organização Mundial de Saúde prepara-se para incluir o vício do jogo, online e offline, na lista internacional de doenças. Em Portugal, o SICAD publica, pela primeira vez, um conjunto de orientações de tratamento da problemática.

O SICAD, Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, publicou um conjunto de normas para que os profissionais tratem estes comportamentos aditivos, uma vez que consideram que os efeitos desta dependência podem ser tão devastadores quanto o consumo de álcool ou drogas ilícitas.

Tendo como base as linhas orientadores para a perturbação do jogo, disponibilizadas pelo SICAD, o Público escreve, por exemplo, que a procura de adrenalina associada ao jogo pode colocar em risco o emprego, as relações sociais e familiares.

Além disso, esta busca incessante pode originar problemas de isolamento e falta de disponibilidade afetiva.

Tendo como base observações na “dependência do álcool”, os viciados em álcool devem ser tratados como qualquer dependente de álcool ou de drogas ilícitas.

Nos videojogos são “incorporados elementos de aleatoriedade e manipulação do utilizador, cuja natureza é semelhante à de slot machines, jogos de mesa ou apostas”, nota o SICAD.

O serviço dá também conta que isto se trata de uma patologia aditiva que envolve os circuitos e regiões cerebrais que integram os demais comportamentos aditivos e dependências.

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