Desporto

Vicente Del Bosque: “Tivemos sorte frente a Portugal no penálti de Bruno Alves”

del_bosque_1Selecionador de Espanha reconhece que a sua equipa foi protegida pela ‘estrelinha’ da sorte frente à formação lusa, mas não deixa por isso de reconhecer a qualidade do seu plantel. Vicente Del Bosque diz que há capacidades em Espanha para continuar a ganhar.

O Euro’2012 já lá vai mas na cabeça de portugueses e espanhóis está ainda bem viva a memória de uma barra e de um poste. Na meia-final, a um passo do jogo de sonho de Kiev, Portugal e Espanha disputaram a passagem nos penáltis, um deles bateu e saiu, outro bateu e entrou.

A conclusão é simples e não necessita de qualquer especialista da física, tratou-se pura e simplesmente da velha disputa entre a sorte e o azar.

Toda esta análise é igualmente reconhecida por Vicente Del Bosque, o Selecionador espanhol que levou ‘La Roja’ à conquista de um título mundial e de um europeu. Recorde-se que Luis Aragonês era o técnico na altura do Euro’2008, também ganho pela Espanha.

Para o treinador de 61 anos, a Seleção espanhola chegou a Kiev devido à ‘estrelinha’: “O penálti do Bruno Alves bateu na barra e saiu, o do Fabregàs bateu no poste e entrou. Tivemos sorte frente a Portugal, nesse jogo tive dúvidas”, refere.

Contudo, Del Bosque não quer tirar mérito aos seus jogadores: “Tive dúvidas se íamos passar mas nunca as tive em relação à qualidade da minha equipa”, sublinha.

Conquistados dois títulos europeus e um mundial, a pergunta que todos fazem é, e agora? Espanha tem condições para continuar a ‘faturar’? Del Bosque é claro na resposta: “Está a ser feito um grande trabalho a nível de formação e temos jogadores, como Fabregàs e Cazorla, que ainda vão ter muito tempo de Seleção, por isso podem substituir os mais velhos”, acrescenta, referindo-se a jogadores como Xavi (32 anos) ou Iker Casillas (31).

Na mesma entrevista, concedida à revista ‘Kicker’, Del Bosque aborda ainda as alegadas más relações dentro da formação espanhola, entre jogadores dos rivais Real Madrid e Barcelona: “Convivemos durante 40 dias e não se passou nada. Eles deram excecionalmente bem”, sublinha.

Em destaque

Subir