Ao todo são cerca de um milhão e meio de páginas, entre manuscritos gregos e hebreus, assim como livros inteiros com séculos de história. Objetivo é permitir o acesso a todo o mundo, a informação que até então só poderia ser acedida por especialistas, como forma de proteger os documentos.
Mais de um milhão e meio de páginas do Vaticano e da Universidade de Oxford vão ser disponibilizadas online, naquela que é a maior digitalização de informação conjunta de que há memória.
Manuscritos hebreus e gregos, assim como os primeiros livros impressos, vão ser passados para a área digital, ficando assim disponíveis através de um simples clique. Sarah Thomas, da Biblioteca Bodleian de Oxford, acredita que esta decisão foi a melhor perante o cenário atual de acesso à informação: “Os estudantes vão conseguir analisar estes documentos e por ventura irão fazer uma abordagem diferente”, afirma a responsável.
Já os responsáveis do Vaticano mostram-se também contentes por conseguirem disponibilizar esta informação online: “É uma nova forma de demonstrar a vocação e o serviço que a Biblioteca Apostólica Vaticana presta à humanidade”, sublinha Raffaele Farina, Cardeal da Santa Fé.
Esta mega operação de digitalização, que deve ficar concluída daqui a cinco anos, é apoiada pela Fundação Polonsky, que vai investir cerca de cerca de 2,4 milhões de euros.