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Vacina contra a sida: Descoberta “uma grande pista” para um caminho que passa por anticorpos

Os anticorpos produzidos pelo organismo humano têm moléculas neutralizadoras que já demonstraram capacidade de evitar a infeção, só que a rapidez das mutações do HIV têm impossibilitado conclusões mais concretas. Com a recente descoberta, os investigadores ficam mais perto de identificar quais as proteínas a serem utilizadas numa futura vacina contra a sida, composta por anticorpos capazes de responder a diferentes tipos do vírus.

De acordo com o comunicado do NIAID, a entidade que financiou a investigação realizada por cientistas da Duke University (em conjunto com outras universidades dos EUA), foi identificado um dos cerca de 20 por cento de pacientes capazes de produzirem anticorpos protetores de uma forma natural, apesar de estarem há anos infetados com o HIV.

Esse paciente, de origem africana, apresentou-se como voluntário, fornecendo recolhas de sangue para análise todas as semanas. Foi acompanhado ao longo de três anos, depois de ter dado entrada um mês após conhecer o o diagnóstico da infeção.

Durante dois anos e meios, os investigadores isolaram os anticorpos produzidos e as mutações do vírus, concluíndo que os anticorpos “amadureceram” até ao ponto de neutralizarem o vírus. O próximo passo é produzir uma vacina que permita ao organismo produzir naturalmente os anticorpos necessários.

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